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Ciência repercute no exterior
da Reportagem Local
A participação da ciência brasileira no contexto mundial é relativamente pequena, mas em algumas áreas o país se destaca, produzindo um conhecimento que alcança repercussão internacional.
"Em ecologia, astronomia, bioquímica e imunologia o Brasil está
bem, produz trabalhos muito importantes", diz Jorge Guimarães.
A participação da produção
científica em nível mundial é mensurada pelo número de artigos publicados em publicações de renome internacional.
Nesse quesito, as publicações catalogadas pelo ISI (Institute for
Scientific Information) são consideradas as mais importantes. Já a
repercussão é medida pelo número de citações de um artigo.
Dados do Ministério da Ciência e
Tecnologia revelam que o Brasil
produz cerca de 0,8 da ciência
mundial, ou seja, 0,8 dos artigos
científicos publicados no mundo
são escritos por brasileiros.
Embora pareça pouco, é preciso
levar duas coisas em consideração.
Primeiro, que a produção científica é extremamente concentrada
-quase 40% é norte-americana.
Segundo, a participação brasileira vem crescendo em um ritmo
57% acima da média mundial,
também segundo o ministério
com base no NSI (National Scientific Index), base de dados norte-americana acadêmica.
Quanto ao impacto, a área de
biologia e bioquímica é a que tem
melhor desempenho: 43% dos trabalhos brasileiros publicados são
citados por outros pesquisadores.
Apesar de esses critérios terem
reconhecimento internacional,
existem críticas porque considera-se que eles não medem o impacto da produção em humanas,
que tendem a realizar trabalhos
mais vinculados à realidade local e
escritos em língua portuguesa, de
pouca penetração no meio acadêmico internacional.
(MAv)
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