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Morte de sargento é desafio, diz coronel
DA SUCURSAL DO RIO
O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Wilton Ribeiro, disse ontem que a morte de
um sargento da PM por um grupo
de menores, ocorrida na segunda-feira em frente ao viaduto do gasômetro, na zona norte da cidade,
"é um desafio para a corporação".
"Todo aquele que matar um policial, por ele ser policial, está propenso a morrer também. Ele (o
criminoso) está propenso a ter toda a força da lei contra ele, uma
vez que o Código Penal nos permite agir dessa maneira", disse.
O sargento José Fernandes da
Costa Lima, 40, foi morto com um
tiro na nuca por seis assaltantes,
armados com fuzis, depois de ter
sido identificado como policial.
A declaração do comandante da
PM foi feita durante entrevista à
TV Globo. Procurado pela Folha,
o coronel Ribeiro explicou sua
posição. "A polícia está na rua para prender, não para matar ninguém. Mas bandidos que portam
fuzis podem acabar morrendo."
"A polícia pode até vir a matá-los, se houver algum confronto,
uma situação de extrema gravidade em que seja necessário utilizar
a força", completou. Segundo Ribeiro, cerca de cem policiais estão
participando de buscas na região
para tentar localizar os acusados.
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