São Paulo, quarta-feira, 13 de setembro de 2000

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Morte de sargento é desafio, diz coronel

DA SUCURSAL DO RIO

O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Wilton Ribeiro, disse ontem que a morte de um sargento da PM por um grupo de menores, ocorrida na segunda-feira em frente ao viaduto do gasômetro, na zona norte da cidade, "é um desafio para a corporação".
"Todo aquele que matar um policial, por ele ser policial, está propenso a morrer também. Ele (o criminoso) está propenso a ter toda a força da lei contra ele, uma vez que o Código Penal nos permite agir dessa maneira", disse.
O sargento José Fernandes da Costa Lima, 40, foi morto com um tiro na nuca por seis assaltantes, armados com fuzis, depois de ter sido identificado como policial.
A declaração do comandante da PM foi feita durante entrevista à TV Globo. Procurado pela Folha, o coronel Ribeiro explicou sua posição. "A polícia está na rua para prender, não para matar ninguém. Mas bandidos que portam fuzis podem acabar morrendo."
"A polícia pode até vir a matá-los, se houver algum confronto, uma situação de extrema gravidade em que seja necessário utilizar a força", completou. Segundo Ribeiro, cerca de cem policiais estão participando de buscas na região para tentar localizar os acusados.



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