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Telefone está em 58,9% das casas
DA SUCURSAL DO RIO
A proporção de domicílios com
ao menos um telefone (fixo ou
móvel) aumentou 56,8% de 1999
para 2001. Foi a variação mais significativa no período, o que mostra que o telefone (com 58,9% de
cobertura) já é mais facilmente
encontrado nos lares do que o filtro de água (52,7%), a máquina de
lavar roupa (33,7%) e o freezer
(18,8%). Em 1999, havia telefone
em 37,6% dos lares.
A pesquisa mostra ainda que,
em 7,8% dos domicílios, as famílias usam como telefone apenas
um celular.
O aumento no número é explicado, em parte, pelo crescimento
da oferta após 1998, quando houve a privatização do sistema Telebrás e as novas empresas de telefonia tiveram de cumprir metas
para que, em 2002, pudessem ampliar suas áreas de atuação.
Na contramão do aumento dos
telefones está a proporção de freezers, que caiu de 19,6% dos domicílios em 1999 para 18,8% no ano
passado, o que pode ser reflexo do
racionamento de energia no ano
passado.
Pela primeira vez na história das
Pnads, a televisão ultrapassou o
rádio, estando presente em 89%
dos lares, contra 88% do rádio. O
fogão é o eletrodoméstico mais
comum, encontrado em 97,6%
dos lares.
Foi pesquisada também, pela
primeira vez na Pnad, a proporção de domicílios com computadores, que ficou em 12,6%, sendo
que em 8,6% dos lares havia acesso à internet.
As diferenças regionais são
mais evidentes quando se analisa
o acesso ao computador e à internet. No Sudeste, 17,3% domicílios
têm computador e em 12% há
acesso à internet. No Nordeste,
essas taxas são, respectivamente,
5,2% e 3,5%.
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