São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 2001
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Entrevistado informa origem étnica DA REPORTAGEM LOCAL O pesquisador do IBGE, nos censos, não determina a origem étnica de cada entrevistado. Ele pergunta como o entrevistado se considera e dá as alternativas branco, preto, pardo, amarelo ou indígena. A mesma metodologia foi utilizada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) ao perguntar a origem étnica dos formandos. O fato de a maioria das pesquisas perguntar a origem étnica para o entrevistado é motivo de críticas. Movimentos negros acreditam que, dessa maneira, a população negra fica subestimada porque muitos brasileiros não gostam de se declarar assim. Para Sergei Soares, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), não há problema em trabalhar com estatísticas de negros e pardos. "Uma comparação dos dados da PNAD e de uma pesquisa da Fundação Seade, cujos entrevistadores determinavam a origem, mostrou que a maior variação está no número de negros e pardos. Se considerarmos os dois grupos como negros, os resultados eram próximos." Texto Anterior: Novo governo dos EUA ameaça ação afirmativa Próximo Texto: Rio Grande do Sul: DRT investiga caso de racismo Índice |
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