São Paulo, sábado, 14 de abril de 2001

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SABESP
Técnicos da empresa não sabem precisar a causa do problema; previsão era normalizar o fornecimento até as 21h

Adutora se rompe e deixa 180 mil sem água

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma adutora da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) no bairro da Vila Mariana (zona sul de São Paulo) se rompeu às 4h30 de ontem e provocou o corte no abastecimento de água para aproximadamente 180 mil pessoas.
A empresa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, não saber exatamente quantas pessoas sofreram com a falta de água em casa porque o corte aconteceu no meio do feriado, e a caixa-d'água alimentada pela adutora estava cheia.
Em dias normais, a caixa-d'água tem estoque para quatro horas de consumo. A previsão da empresa era que o conserto fosse concluído, e abastecimento normalizado, até as 21h de ontem.
Nas casas localizadas em pontos mais distantes da caixa-d'água na rede de distribuição, o fornecimento normal seria restabelecido até duas horas depois desse prazo.
Quem deu o alarme do rompimento da adutora foi um vigia da estação de bombeamento da rua França Pinto, que notou o buraco de cerca de três metros de diâmetro na via de madrugada.
O registro da adutora foi fechado e uma equipe de manutenção chamada. Para o reparo na tubulação, a rua foi interditada, e cerca de 30 técnicos passaram o dia trabalhando na manutenção.
Segundo informações da empresa, foi preciso cortar a parte rompida, instalar uma espécie de remendo e soldar o novo pedaço de cano. A adutora rompida tem um metro de diâmetro e é feita de ferro fundido. O buraco aberto chegou a seis metros.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), não houve congestionamento, por ser feriado. O trânsito deve ser liberado amanhã, depois da colocação de uma nova camada de asfalto.
Os técnicos da Sabesp não souberam informar as causas do rompimento da adutora, mas levantaram três hipóteses: acomodação do solo, que pode ter provocado um deslocamento na tubulação, pressão da passagem dos carros ou pressão da água dentro do conjunto de canos.
A adutora danificada redistribui água captada no sistema Guarapiranga, que abastece 3,5 milhões de pessoas na zona sul da capital.



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