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SABESP
Técnicos da empresa não sabem precisar a causa do problema; previsão era normalizar o fornecimento até as 21h
Adutora se rompe e deixa 180 mil sem água
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma adutora da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo) no bairro da
Vila Mariana (zona sul de São
Paulo) se rompeu às 4h30 de ontem e provocou o corte no abastecimento de água para aproximadamente 180 mil pessoas.
A empresa informou, por meio
de sua assessoria de imprensa,
não saber exatamente quantas
pessoas sofreram com a falta de
água em casa porque o corte
aconteceu no meio do feriado, e a
caixa-d'água alimentada pela
adutora estava cheia.
Em dias normais, a caixa-d'água tem estoque para quatro horas de consumo. A previsão da
empresa era que o conserto fosse
concluído, e abastecimento normalizado, até as 21h de ontem.
Nas casas localizadas em pontos
mais distantes da caixa-d'água na
rede de distribuição, o fornecimento normal seria restabelecido
até duas horas depois desse prazo.
Quem deu o alarme do rompimento da adutora foi um vigia da
estação de bombeamento da rua
França Pinto, que notou o buraco
de cerca de três metros de diâmetro na via de madrugada.
O registro da adutora foi fechado e uma equipe de manutenção
chamada. Para o reparo na tubulação, a rua foi interditada, e cerca
de 30 técnicos passaram o dia trabalhando na manutenção.
Segundo informações da empresa, foi preciso cortar a parte
rompida, instalar uma espécie de
remendo e soldar o novo pedaço
de cano. A adutora rompida tem
um metro de diâmetro e é feita de
ferro fundido. O buraco aberto
chegou a seis metros.
Segundo a CET (Companhia de
Engenharia de Tráfego), não houve congestionamento, por ser feriado. O trânsito deve ser liberado
amanhã, depois da colocação de
uma nova camada de asfalto.
Os técnicos da Sabesp não souberam informar as causas do
rompimento da adutora, mas levantaram três hipóteses: acomodação do solo, que pode ter provocado um deslocamento na tubulação, pressão da passagem dos
carros ou pressão da água dentro
do conjunto de canos.
A adutora danificada redistribui
água captada no sistema Guarapiranga, que abastece 3,5 milhões
de pessoas na zona sul da capital.
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