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PR amplia mutirão de combate ao cólera
da Agência Folha
A Secretaria Estadual da Saúde
começa a fazer hoje um mutirão de
prevenção e esclarecimento sobre
o cólera em todas as cidades do litoral paranaense, onde a doença
chegou por Paranaguá.
Dez novos casos de cólera foram
confirmados ontem em Paranaguá, elevando para 437 o número
de pessoas contaminadas.
O mutirão vai começar por Pontal do Sul. O secretário estadual da
Saúde, Armando Raggio, disse que
o objetivo é fazer com que os moradores do litoral tenham informações sobre como evitar a doença.
A Secretaria Municipal da Saúde
de Curitiba (PR) descartou ontem
mais quatro casos suspeitos de cólera. Outros 13 casos continuam
sendo investigados. Moradores de
Curitiba que estiveram em Paranaguá, distante cerca de 90 quilômetros de Curitiba, apresentaram sintomas do cólera.
Nordeste
Paraíba e Rio Grande do Norte
registraram de janeiro até ontem o
maior número de casos de cólera e
de mortes pela doença desde 1994.
Na Paraíba, de 1º de janeiro até
ontem havia 427 casos da doença,
dos quais 15 em João Pessoa. Durante todo o ano passado, o Estado
havia registrado 253 casos.
No Rio Grande do Norte, 70 pessoas estavam com a doença de janeiro até ontem, sendo duas delas
em Natal. No ano passado, o Rio
Grande do Norte havia confirmado apenas seis casos de cólera.
Na tarde de ontem, a Secretaria
da Saúde da Paraíba confirmou a
sétima morte causada pelo cólera
este ano: uma criança de 10 anos
que morreu em março no município de Santa Luzia.
De acordo com a FNS (Fundação
Nacional da Saúde), o principal
motivo para o aumento do casos é
a seca. Com a estiagem do ano passado, a população de municípios
atingidos pela seca está tendo de
consumir água sem tratamento ou
transportada de maneira inadequada.
Anteontem, o ministro da Saúde,
José Serra, disse, durante visita a
Paranaguá, que não vê "motivo para alarde na população brasileira"
sobre doenças como cólera e dengue. Para o ministro, há surtos localizados que estão sob controle.
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