São Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

JUSTIÇA

Esportista foi flagrado com 13,4 quilos de cocaína

Brasileiro preso na Indonésia poderá ser condenado à morte

DA SUCURSAL DO RIO

O esportista brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 42, pode ser condenado à morte na Indonésia, onde foi preso no ano passado com 13,4 quilos de cocaína na bagagem.
Na audiência de acusação, na segunda-feira, os promotores pediram a pena de morte e o pagamento de multa no valor de US$ 33.333. A audiência de defesa está marcada para o próximo dia 26.
Se a condenação for mantida, a punição poderá ser aplicada de duas formas, segundo a lei do país: fuzilamento por um pelotão ou esmagamento da cabeça do condenado por um elefante.
Moreira foi preso em 16 de agosto em Banyuaji, na ilha de Sumbawa (leste do país), duas semanas depois de desembarcar no aeroporto de Jacarta. Ele estava foragido na casa de um amigo.
Ao desembarcar, o esportista foi abordado por policiais, mas conseguiu fugir se misturando a outros passageiros. A polícia encontrou a cocaína em 19 sacos na capa de seu equipamento de vôo livre.
Ele contou à polícia que recebera no Peru, de um homem chamado John Miller, US$ 10 mil para transportar a droga.
O julgamento de Moreira teve início em 8 de março, no tribunal de Tangeerang. Na semana anterior, um nigeriano também acusado de narcotráfico foi condenado à pena de morte por essa corte.
A assessoria de imprensa do Itamaraty informou que Moreira está sendo assistido por dois advogados particulares. Eles informaram ainda que semanalmente um representante da Embaixada do Brasil visita Moreira na prisão. O Itamaraty informou que a sentença está prevista para 8 de junho.


Texto Anterior: Após o depoimento de mecânico, 3 acusados de matar garoto são soltos
Próximo Texto: Direitos humanos: Em MG, crescem casos de tortura policial
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.