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ZOOLÓGICO
Polícia pede ajuda de laboratório privado em testes
DA REPORTAGEM LOCAL
A polícia de São Paulo decidiu
consultar um conhecido laboratório privado sobre a possibilidade de ele fazer testes moleculares
nas vísceras dos animais mortos
no Zoológico de São Paulo neste
ano e em tudo que resta do material apreendido nas jaulas.
O ofício foi encaminhado ontem. Se o laboratório informar
oficialmente que tem condições
técnicas de atender à solicitação,
as amostras seguirão para análise.
A decisão do delegado Clóvis
Ferreira de Araújo foi tomada depois que ele recebeu os resultados
dos testes feitos pelo IC (Instituto
de Criminalística) em amostras
de comida e de iscas de desratização apreendidas no zôo.
Como a Folha informou ontem,
o laudo não descarta nem atesta a
presença de monofluoracetato de
sódio nos materiais. O que os peritos concluem é que não há sinal
do veneno acima dos limites de
detecção da técnica usada. Abaixo, porém, nada se pode dizer.
Já no caso das vísceras, até agora
analisadas apenas pela Unesp, o
teste tentará precisar a concentração de monoflúor em pelo menos
73 carcaças para, a partir dela, definir a quantidade de veneno administrada ao animal e, quem sabe, chegar à latência do mesmo
-o tempo entre o envenenamento e a morte. A informação seria
útil para definir a data do ataque
e, então, reforçar a prova contra
os acusados -que teriam de ter
tido contato com o bicho.
(SÍLVIA CORRÊA)
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