São Paulo, segunda-feira, 14 de maio de 2007

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Munícipe culpa subprefeitura e banco por remoção de carro

DA REPORTAGEM LOCAL

Moradora da rua Alexandre Dumas, na Chácara Santo Antônio (zona sul), Juliana Barbirato Pires costumava estacionar seu carro em uma rua lateral, próxima a uma agência do banco Itaú.
Um dia, diz, por solicitação do gerente do banco, seu carro foi retirado por um caminhão. A remoção, afirma ela, se deu de tal maneira que as duas portas foram amassadas e o teto ficou riscado.
No dia seguinte, Juliana registrou boletim de ocorrência em uma delegacia e pediu satisfações ao gerente da agência. "Ele acabou chamando duas viaturas e disse que meu veículo estava abandonado. Mas meu carro está todo regularizado", afirmou.
Juliana decidiu, então, recorrer à subprefeitura, e foi informada de que a remoção estava baseada em uma lei municipal que impede o veículo de permanecer estacionado por mais de cinco dias em um mesmo local.
"Neste caso, eu deveria ao menos ter sido notificada. Isso é um absurdo, é um abuso, e suplanta todos os meus direitos", reclama Juliana.

Resposta: O Serviço de Atendimentos a Entidades do Itaú informou que o veículo da leitora estava estacionado "há semanas no local, sem aparente remoção". E que, preocupada com questões de segurança, decidiu acionar a Prefeitura de São Paulo para que a situação fosse avaliada pelos órgãos competentes. A instituição informa, também, que já entrou em contato com Juliana para prestar os devidos esclarecimentos sobre o fato.


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