São Paulo, quinta-feira, 14 de junho de 2001

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Remoção para o DF depende de negociação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A transferência de 13 presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) de São Paulo para o Distrito Federal depende de uma negociação entre o Ministério da Justiça e a Secretaria da Segurança do DF.
Anteontem, o secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, disse que os 13, que participaram da rebelião no Paraná, iriam para o DF após a inauguração de um anexo no presídio da Papuda.
No Ministério da Justiça, a posição é que existe a possibilidade de transferência, já que os recursos para a nova ala são federais. Mas há dois impedimentos.
O primeiro é legal. O convênio assinado entre o ministério e a secretaria para a construção da nova ala prevê que ela se destina unicamente aos presos em processo de extradição para o exterior.
O outro impedimento é a própria secretaria, que não quer o PCC em Brasília. "Agora, todo mundo vai querer jogar seus problemas aqui", disse o coordenador de comunicação da secretaria, coronel João Coelho Vítola.
"A negociação foi feita pelo ministro José Gregori, que disse que os presos irão para lá assim que o anexo estiver pronto. Foi a palavra do ministro", informou ontem a assessoria de Furukawa.
Dos 13 transferidos para São Paulo, dez chegaram anteontem à noite à Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP): Gilmar Ângelo Santos, o Mamá, Dilvair Soares da Silva, Dorival Lima dos Santos Filho, Edson Amadeo Ferreira de Lima, Emerson de Souza Almeida, Geraldo Moreira Neto, José Pereira da Silva, Wanderlei de Oliveira, Wilson Hucher e Wilson da Silva.
Os outros líderes (Misael Aparecido da Silva, César Augusto Roris da Silva, o Cesinha, e José Marcio Felício, o Geléia) foram para Avaré (262 km de SP).


Colaboraram a Reportagem Local, a Agência Folha e a Folha Vale


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