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Remoção para o DF depende de negociação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A transferência de 13 presos do
PCC (Primeiro Comando da Capital) de São Paulo para o Distrito
Federal depende de uma negociação entre o Ministério da Justiça e
a Secretaria da Segurança do DF.
Anteontem, o secretário da Administração Penitenciária de São
Paulo, Nagashi Furukawa, disse
que os 13, que participaram da rebelião no Paraná, iriam para o DF
após a inauguração de um anexo
no presídio da Papuda.
No Ministério da Justiça, a posição é que existe a possibilidade de
transferência, já que os recursos
para a nova ala são federais. Mas
há dois impedimentos.
O primeiro é legal. O convênio
assinado entre o ministério e a secretaria para a construção da nova ala prevê que ela se destina unicamente aos presos em processo
de extradição para o exterior.
O outro impedimento é a própria secretaria, que não quer o
PCC em Brasília. "Agora, todo
mundo vai querer jogar seus problemas aqui", disse o coordenador de comunicação da secretaria,
coronel João Coelho Vítola.
"A negociação foi feita pelo ministro José Gregori, que disse que
os presos irão para lá assim que o
anexo estiver pronto. Foi a palavra do ministro", informou ontem a assessoria de Furukawa.
Dos 13 transferidos para São
Paulo, dez chegaram anteontem à
noite à Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP): Gilmar Ângelo Santos, o Mamá, Dilvair Soares da Silva, Dorival Lima dos
Santos Filho, Edson Amadeo Ferreira de Lima, Emerson de Souza
Almeida, Geraldo Moreira Neto,
José Pereira da Silva, Wanderlei
de Oliveira, Wilson Hucher e Wilson da Silva.
Os outros líderes (Misael Aparecido da Silva, César Augusto
Roris da Silva, o Cesinha, e José
Marcio Felício, o Geléia) foram
para Avaré (262 km de SP).
Colaboraram a Reportagem Local, a
Agência Folha e a Folha Vale
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