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Para Marta, críticas têm motivação política
DA REPORTAGEM LOCAL
Durante a apresentação do projeto, a prefeita Marta Suplicy (PT)
criticou duramente as entidades
contrárias ao projeto e afirmou
que a oposição às mudanças na
Rebouças tem motivação política.
"Sentimos muito que algumas
pessoas não tenham querido informar-se melhor, saber melhor",
disse Marta. "A gente chegou a
um ponto em que esse Defenda
São Paulo [considerada uma das
entidades mais representativas de
moradores e uma das principais
críticas à mudança] é defenda
PSDB, defenda interesses próprios. Porque defender a cidade,
eu nunca vejo", acusou a prefeita.
A presidente do Defenda São
Paulo, Regina Monteiro, diz que a
associação é "suprapartidária".
"Não brigo por um partido só,
brigo pela minha cidade", defende-se Monteiro. Ela conta que nas
eleições de 2000 o movimento fez
até uma espécie de "pacto" com a
então candidata, para discutir futuras mudanças na cidade.
"Nós só queremos saber coisas
básicas, como o número de veículos afetados pelas mudanças", reclama a presidente da associação.
"Eles apresentaram plantas genéricas e não deram informações
suficientes", completa.
Petistas e tucanos
Para demonstrar que não tem
vínculos partidários, Monteiro
afirma que já trabalhou na administração de Luiza Erundina
(1989-92), na época no PT, e diz
até que doou parte do salário para
ajudar na fundação do partido.
Ela também assessorou o tucano
Arnaldo Madeira.
"Se quisesse ser política, teria sido em outros tempos, quando tinha mais paciência", diz a presidente do Defenda SP. Segundo
ela, foi o movimento que levantou
as denúncias que culminaram no
escândalo da Máfia dos Fiscais, na
gestão Celso Pitta (1997-00).
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