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Agência quer fim de prostituição
da Agência Folha,
em Campo Grande
A presidente do Sindicato das Empresas de Turismo de Mato Grosso
do Sul (Sindetur), Rosa Maria do
Amaral, 48, que congrega 98 empresas, disse que o turismo sexual
"precisa ser varrido de vez".
Segundo ela, a exploração sexual
nas cidades turísticas "atrapalha
as empresas sérias".
Rosa Maria disse que as agências
oficiais de turismo não têm condições de ficar acompanhando cada
passo do turista que visita a região.
"Nós vendemos barco, hotel,
transporte, isca. São pacotes prontos para quem quer pescar. Mas
nós não podemos consultá-lo sobre suas outras pretensões", explicou Rosa Maria.
A presidente do Sindetur ainda
não recebeu oficialmente os resultados do mapeamento do turismo
sexual no Estado, mas já adiantou
que as agências turísticas pouco
poderão fazer para mudar o atual
quadro.
"Nós já estamos fazendo nossa
parte. Não incluímos esse tipo de
programa nos nossos roteiros",
garantiu ela.
A diretora de turismo do governo do Estado, Marilene Coimbra,
disse que a exploração sexual "infelizmente é uma realidade".
Para ela, a situação em Mato
Grosso do Sul ainda não é "gritante". "Aqui não tem a proporção,
por exemplo, do que ocorre em
São Paulo", comparou ela.
Segundo Marilene, a "conscientização da sociedade", que deveria
começar na escola, é a única forma
de erradicar a exploração sexual.
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