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OUTRO LADO
Prefeitura cita projetos e Iphan, falta de recursos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM OURO PRETO
O secretário de Obras de
Ouro Preto, Lúcio Espíndola
de Sena, afirmou, em nota,
que a prefeitura "desenvolve
diversos projetos e ações que
vão ao encontro das recomendações" da Unesco.
Sena diz que o Plano Diretor -que tramita na Câmara- e leis complementares
darão "instrumentos jurídicos e legais para a prefeitura
regular o uso do espaço".
De acordo com a nota, a
área de proteção do Morro
da Queimada, embora já delimitada no Plano Diretor da
cidade, "deve merecer legislação específica".
O secretário cita ainda
ações do programa Monumenta, desenvolvido pelo
governo federal e financiado
pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
O programa, que já investiu
cerca de R$ 2 milhões em
Ouro Preto, visa restaurar sítios e monumentos históricos da cidade.
O diretor da sub-regional
do Iphan em Ouro Preto, Benedito Tadeu de Oliveira,
disse que a falta de equipamentos e de pessoal do órgão no município dificulta a
execução das medidas propostas pela Unesco. O escritório local do Iphan conta
com quatro funcionários e
três estagiários.
A diretora de Conservação
e Restauração do Iepha (órgão estadual de defesa do patrimônio), Elizabeth Carvalho, também atribuiu o descumprimento das recomendações à falta de recursos
humanos e financeiros.
Procurada pela Agência
Folha, a assessoria do Ministério da Cultura declarou somente que as informações
prestadas pelo Iphan refletiam o posicionamento da
pasta sobre o assunto.
(TG)
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