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Ritmo de internação de jovem infrator diminui
JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
EDITOR-ASSISTENTE DA FOLHA RIBEIRÃO
Levantamento da Secretaria
Especial de Direitos Humanos
da Presidência da República
mostra que nos últimos dois
anos diminuiu o ritmo da internação de jovens que cometeram atos infracionais no país,
especialmente na região Sudeste e em São Paulo.
Segundo a pesquisa, havia em
2006 no país 15.426 jovens com
algum tipo de restrição à liberdade (internação, internação
provisória e semiliberdade) -o
número representa crescimento de 10,5% sobre 2004, inferior à expansão entre 2002 e
2004 (15,8%).
Em SP, que concentrava no
ano passado 6.059 internos
(39,2% do país), houve queda
até no número de adolescentes
em relação a 2004, quando havia 6.372 -um recuo de 4,9%.
No período anterior, entre
2002 e 2004, a taxa de crescimento havia sido de 30,6%.
No Sudeste, que abrigava em
2006 mais da metade dos internos (54,34%), as internações
em regime fechado cresceram
6,7% nos últimos dois anos
-no biênio anterior, a alta foi
de 25,3%. No Rio, o movimento
é contrário: houve aumento de
29,4% nos últimos dois anos,
bem maior que a expansão de
3,3% entre 2002 e 2004.
Em 2006 o sistema paulista
teve mais saídas (15.049) que
internações (14.369), fato inédito na história da Febem.
"Conseguimos retomar a disciplina e reforçar o atendimento,
o que permitiu que mais adolescentes saíssem", disse a presidente, Berenice Giannella.
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