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TRAGÉDIAS PESSOAIS
Paula chega cedo ao fórum e evita protestos
Manifestação pede
punição à acusada
da Sucursal do Rio
Os manifestantes a favor da
condenação de Paula começaram a se concentrar em frente ao
fórum, em sua maioria, por volta
de 10h. Às 8h55, Paula Thomaz
chegou. Ela entrou por uma entrada lateral, rapidamente, sem
manifestações.
Maria da Penha Nascimento
Oliveira, 44, repetiu ontem um
ato que, há meses, virou parte de
sua rotina: participou de uma
manifestação de mães pedindo a
condenação de um dos acusados
de matar Daniella Perez.
"Quando a dona Glória (Glória Perez, mãe de Daniella) precisa de alguma coisa, liga para a
doutora Cristina (Cristina Leonardo, do Centro Brasileiro de
Defesa dos Direitos da Criança e
do Adolescente), que chama a
gente", contou ela.
Penha é grata por ter conseguido aparecer, na novela "Explode
Coração", de Glória Perez, com
uma foto da filha, Maria Cristina
Barbosa Moreira, que tinha 14
anos quando desapareceu, em
julho de 1995. Até hoje, a menina
está sumida.
Segundo ela, a família não
apóia sua participação nas manifestações. "Mas eu tenho esperança, parada é que não posso ficar", disse.
Assim como Penha, outros parentes e amigos de vítimas de
violência se aglomeraram ontem
perto da sede do 1º Tribunal, tentando divulgar seus casos.
Outro que procurava o filho
era Antônio Alves Pereira, 60,
pai de Marco Antônio Alves Pereira, sumido em 10 de fevereiro
do ano passado, aos 29 anos.
"Já fiz tudo o que tinha de fazer
para tentar achá-lo", disse.
Chorando, Cacilda dos Santos
Barbosa da Silva pediu justiça
para o filho, Mário Lanza Barbosa da Silva, que morreu depois de
ser sequestrado e incinerado, em
30 de março de 1989.
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