São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2008

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Remoção foi um engano, diz banco de olhos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Responsável pelas retiradas de córneas no hospital do Tatuapé, com o qual mantém um convênio, o BOS (Banco de Olhos Sorocaba) disse, via assessoria de imprensa, que o caso de Adelina Ribeiro dos Santos foi um engano, o primeiro em 29 anos de serviço. O banco de olhos afirmou que os funcionários foram orientados a dar toda a assistência à família.
Chefe do plantão do BOS no hospital do Tatuapé, Clayton Gonçalves negou ter oferecido um acordo para fazer a reconstituição do rosto de Adelina caso a família não chamasse a polícia. "Ofereci-me para garantir que o rosto fosse reconstruído e ela tivesse um enterro decente, mas após o procedimento de perícia", afirmou.
A Secretaria Municipal de Saúde reconheceu que o diagnóstico demorou a ser fechado, mas disse que isso aconteceu porque o caso era complicado.
Segundo a secretaria, até ser constatada a trombose intestinal, com um exame cirúrgico, os médicos pediram exame de sangue, raio-X e tomografia.
Quanto ao atendimento por residentes, a secretaria afirmou que eles estavam sob orientação de outros profissionais.
Sobre o atraso para avisar a família da morte de Adelina, o órgão informou que o hospital tentou telefonar cinco vezes durante a madrugada.


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