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CRIME ORGANIZADO
Três advogados também estão na lista
Promotoria denúncia cúpula do PCC por formação de quadrilha
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público de São
Paulo denunciou ontem 22 supostos integrantes e líderes da facão criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) por formação
de quadrilha qualificada -associação de mais de quatro pessoas
para a prática de crime hediondo.
O pedido de condenação dá
continuidade à maior ofensiva
contra a organização criminosa
desde a sua criação nos anos 90.
Em seis horas, no último dia 23, 18
pessoas foram presas, 32 centrais
telefônicas fechadas e os 25 principais líderes acabaram isolados.
Dos denunciados, apenas três
estão em liberdade: a advogada
Mônica Fiori Hernandes e a dona-de-casa Aurinete Carlos Félix
da Silva, que irão responder ao
processo livres, e Petronilha Felício, foragida desde o dia 23.
Os fundadores do PCC César
Augusto Roriz da Silva, o Cesinha, e José Eduardo Moura da Silva, o Bandejão, são descritos como os articuladores da série de
atentados contra órgãos públicos,
além de responsáveis por crimes
como homicídios e tráfico.
Os advogados Anselmo Neves
Maia e Leyla Maria Alambert
também foram denunciados. Eles
fariam parte do braço operacional
do PCC fora das prisões.
Se condenados, os 22 podem
pegar seis anos de prisão, sem direito a progressão de regime. ""Para quem tem 200 anos de prisão,
não representa ganho de pena,
mas a conduta criminosa deles
exige denúncia", diz o promotor
Rodrigo Canellas Dias, assessor
do Centro de Apoio Operacional
das Promotorias Criminais de SP.
É o caso de Cesinha, que cumpre pena de 110 anos, e Bandejão,
condenado a 67 anos de prisão.
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