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Governo faz balanço do Farmácia Popular
DA REPORTAGEM LOCAL
Na primeira semana de funcionamento das farmácias populares do governo federal, os medicamentos para a problemas circulatórios, especialmente a hipertensão, foram os mais vendidos.
As farmácias populares, que vendem remédios a baixo custo, têm um abastecimento melhor do que as unidade básicas de saúde, que fazem a distribuição gratuita.
Especialistas classificam a iniciativa de excludente, em razão da cobrança. Para alguns, seria mais importante melhorar a rede pública de distribuição.
Segundo o governo, dos seis remédios mais vendidos, quatro são aplicados principalmente em tratamentos de distúrbios circulatórios, um é para problemas do estômago e outro contra o diabetes. As 17 farmácias venderam 20.736 cartelas, frascos e ampolas.
A droga mais vendida foi ácido acetilsalicílico de 100 mg. Nessa dosagem, é aplicado como auxiliar no tratamento de problemas circulatórios, por sua ação anticoagulante. Em segundo lugar, o captropil, para a hipertensão.
"O Farmácia Popular é uma grande iniciativa, mas não é a definitiva. Esperamos que os remédios sejam gratuitos e distribuídos no posto de saúde", afirma Marcus Malachias, um dos diretores da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Em abril a entidade fez uma carta ao ministério cobrando remédios contra a hipertensão na rede gratuita.
Segundo o coordenador de serviços farmacêuticos do Ministério da Saúde, Dirceu Barbano, no segundo semestre a pasta vai deslanchar um programa para dar remédios a 100% dos hipertensos -as compras são para 10,5 milhões de pessoas.
(FABIANE LEITE)
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