|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Após blecaute de 30 horas, Fernando de Noronha volta a liberar entrada de turistas
FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
O fornecimento de energia
elétrica e água em Fernando
de Noronha (545 km de Recife) foi restabelecido ontem,
cerca de 30 horas após blecaute provocado por incêndio na
usina termelétrica que abastece o arquipélago.
O sistema de telefonia, também afetado pelo apagão, voltou ao normal. A entrada de
turistas na ilha, que estava
suspensa desde o acidente, foi
autorizada pela manhã.
"Voltamos à normalidade",
disse o administrador de Noronha, Romeu Baptista. Segundo ele, novos geradores foram instalados durante a noite
para substituir os equipamentos danificados pelo incêndio.
O fogo, que pode ter sido
provocado por um raio, destruiu três dos cinco geradores
da usina na noite de terça. Sem
eletricidade, o equipamento
que retira o sal da água do mar
para abastecer o arquipélago
parou de funcionar. O sistema
de telefonia entrou em pane.
"Foi um Deus-nos-acuda, ficamos literalmente ilhados",
disse o empresário José Maria
Sultanum, dono de uma pousada em Noronha. Ele cedeu
um de seus bangalôs para que
a única agência bancária do arquipélago funcionasse.
Durante o blecaute, os vôos
a Noronha não foram suspensos, mas apenas moradores e
pessoas que trabalham no local tinham autorização para
entrar. Não houve tumulto entre passageiros no aeroporto
de Recife porque o período é
de baixa estação e, o número
de visitantes, pequeno.
A operação de emergência
para restabelecer o fornecimento de energia mobilizou
até a FAB (Força Aérea Brasileira), que cedeu aviões cargueiros para transportar técnicos e equipamentos.
Texto Anterior: Funcionários e alunos da USP protestam hoje na av. Paulista Próximo Texto: Juiz proíbe menores em parada gay no interior de SP Índice
|