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Exterminadores agem no Rio
da Sucursal do Rio
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio não tem
uma ação específica de combate
aos grupos de extermínio nas cidades vizinhas ao Rio.
Os exterminadores da Baixada
Fluminense (região, na periferia
da capital, habitada por famílias
pobres) e do município de São
Gonçalo (a 20 km do Rio) atuam
sem repressão há pelo menos
quatro anos, desde a desativação
das unidades policiais encarregadas de combatê-los.
Falta à secretaria uma estatística
precisa sobre quantos homicídios
ocorridos na Baixada e em São
Gonçalo nos últimos anos.
De janeiro a abril deste ano, a
secretaria divulgou números gerais de homicídios no Estado. No
período, foram mortas 2.015 pessoas, contra 2.222 em 98.
Desde então, a secretaria parou
de divulgar o número de ocorrências criminais, alegando que um
grupo de estudos está formulando novos critérios para a elaboração de estatísticas policiais.
Diretor da força-tarefa criada há
um mês para combater homicídios, o delegado Paulo Souto afirma que priorizará o combate aos
exterminadores.
Até agora os trabalhos da força-tarefa estão voltados para a apuração de casos rumorosos, como
os assassinatos ocorridos em sinais de trânsito.
Na capital, os homicídios costumam estar vinculados à ação dos
traficantes de drogas. Os exterminadores não são atuantes na cidade do Rio.
(SERGIO TORRES)
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