São Paulo, Domingo, 15 de Agosto de 1999
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Exterminadores agem no Rio

da Sucursal do Rio
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio não tem uma ação específica de combate aos grupos de extermínio nas cidades vizinhas ao Rio.
Os exterminadores da Baixada Fluminense (região, na periferia da capital, habitada por famílias pobres) e do município de São Gonçalo (a 20 km do Rio) atuam sem repressão há pelo menos quatro anos, desde a desativação das unidades policiais encarregadas de combatê-los.
Falta à secretaria uma estatística precisa sobre quantos homicídios ocorridos na Baixada e em São Gonçalo nos últimos anos.
De janeiro a abril deste ano, a secretaria divulgou números gerais de homicídios no Estado. No período, foram mortas 2.015 pessoas, contra 2.222 em 98.
Desde então, a secretaria parou de divulgar o número de ocorrências criminais, alegando que um grupo de estudos está formulando novos critérios para a elaboração de estatísticas policiais.
Diretor da força-tarefa criada há um mês para combater homicídios, o delegado Paulo Souto afirma que priorizará o combate aos exterminadores.
Até agora os trabalhos da força-tarefa estão voltados para a apuração de casos rumorosos, como os assassinatos ocorridos em sinais de trânsito.
Na capital, os homicídios costumam estar vinculados à ação dos traficantes de drogas. Os exterminadores não são atuantes na cidade do Rio. (SERGIO TORRES)


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