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Catraca eletrônica também está atrasada
da Reportagem Local
A instalação de catracas eletrônicas nos ônibus de São Paulo, promessa de campanha de Celso Pitta
(PPB), também está atrasada há
pelo menos 2 meses. A implantação das máquinas estava prevista
para começar na região sul em 30
de junho, mas ainda não foi feita.
Com esse atraso, a instalação das
máquinas, prevista para terminar
em um ano e meio, também vai
atrasar, segundo a SPTrans, que
gerencia o transporte na cidade.
No total, a instalação das catracas deve custar cerca de R$ 50,5
milhões à prefeitura.
Segundo a SPTrans, as catracas
não foram implantadas porque o
sindicato e as empresas ainda não
fecharam acordo para evitar demissões de cobradores.
Existem hoje em São Paulo cerca
de 22 mil cobradores, que serão
substituídos por catracas. Esse
sempre foi o principal entrave à
instalação das máquinas, que já
havia sido proposta pelos dois governos anteriores, de Paulo Maluf
(PPB) e Luiza Erundina (PT).
Para evitar demissões, que segundo empresários e a própria
prefeitura seriam inevitáveis, o
prefeito Celso Pitta assinou um
decreto determinando o reaproveitamento dos cobradores.
A principal reivindicação da categoria para evitar demissões é a
redução da jornada de trabalho de
7 horas para 6h40. Também foram
pedidos o treinamento, a formação profissional e o reaproveitamento dos profissionais em outras
funções nas empresas.
SPTrans e Transurb, o sindicato
patronal, já concordaram com as
reivindicações, e afirmam que esperam apenas a decisão do sindicato dos motoristas para iniciar a
implantação das novas máquinas.
O sindicato afirma que o acordo
deverá sair, mas que ainda precisa
consultar a categoria. A resposta
deve sair até o final da semana.
Até agora, apenas 35 ônibus circulam com as catracas eletrônicas,
em três novas linhas de trólebus
que começaram a rodar em 25 de
maio passado, no centro.
São Paulo tem uma frota de cerca de 11 mil ônibus.
A próxima região onde as catracas começam a circular é a sul, em
linhas de ônibus que saem do terminal Santo Amaro em direção ao
centro. As próximas regiões de
implantação serão leste, norte e
oeste.
(MGs)
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