São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 2006

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Atrasos diminuem, mas ainda afetam 35,5% do total de vôos vôos no país

DA AGÊNCIA FOLHA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Após três dias de atrasos intensos, a situação nos aeroportos melhorou um pouco ontem. Dos 1.355 vôos programados no país até as 19h, 481 registraram atrasos. A média de 35,5% é menor que a de ontem, quando houve atrasos de mais de 15 minutos em 42% dos vôos.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não se manifestou sobre as causas dos atrasos. A Aeronáutica afirma que os atrasos ocorreram por excesso de fluxo aéreo e falta de pessoal.
Na véspera do feriado da Proclamação da República, todos os doze aeroportos contatados pela Folha registraram atrasos superiores aos considerados normais pela Infraero (estatal que administra os aeroportos). Em quatro houve também cancelamentos: Confins (MG), Vitória, Porto Alegre e Cumbica.
Nos aeroportos da Grande São Paulo a situação era mais tranqüila ontem que no dia anterior. Os atrasos, em geral, eram inferiores a duas horas, e o clima entre os passageiros era de menos tensão.
Em Congonhas, houve 57 atrasos, segundo a Infraero. O maior foi de duas horas, num vôo que ia para Belo Horizonte. Não houve cancelamentos.
A previsão para o movimento se manteve: cerca de 40 mil passageiros passaram pelo aeroporto, e houve 600 vôos.
"Todo mundo já sabia que os vôos estão atrasando, já nos preparamos para esperar", disse o professor Ricardo Ishak, 52, que viajava com a mulher.
Até as 18h, Cumbica havia registrado 46 vôos atrasados e dois cancelamentos.
No aeroporto de Confins (próximo a Belo Horizonte), foram registrados nove cancelamentos e 61 atrasos. Houve ainda atrasos nos aeroportos de Porto Alegre, Manaus, Curitiba e Salvador, Recife, Vitória, Campo Grande e Campinas.
Em nota, a Confederação Nacional da Indústria se queixou da situação e alertou para sérias repercussões para a atividade econômica.


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