São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 2006

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Justiça de NY marca audiência de processo

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK

A Justiça Federal de Nova York agendou para 18 de dezembro a primeira audiência do processo indenizatório e criminal aberto nos EUA por familiares de dez dos 154 mortos na queda do Boeing-737 da Gol, em 29 de setembro.
Na ação, o escritório de advocacia Lieff Cabraser Heimann & Bernstein pede dinheiro da empresa americana de táxi aéreo ExcelAire, dona do Legacy-600 que colidiu no ar com o vôo 1907, e da Honeywell, fabricante do sistema anti-colisão instalado nas duas aeronaves. O valor ainda não foi estipulado.
"Embora a investigação oficial ainda esteja em andamento, há evidências de que a negligência da ExcelAire e da Honeywell contribuíram para o acidente", disse o advogado Robert L. Lieff. Procuradas, as empresas não responderam aos pedidos de entrevista.
Segundo Lieff, a primeira audiência é preliminar, e será usada basicamente para expor o caso e as provas coletadas. A instrução do processo deve se prolongar por 2007.
A acusação montou uma rede de especialistas em acidentes aéreos e legislação específica para aviação para assessorar o caso. Hans-Peter Graf, piloto comercial e ex-investigador do Swiss Aircraft Accidents Investigation Bureau, especialista em erro humano, é pago por Lieff para acompanhar o caso.
No Brasil, a parceria é com o advogado Leonardo Amarante, que intermedia o contato com os familiares. Os pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paul Paladino, tiveram os passaportes retidos e estão proibidos de deixar o Brasil.


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