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Justiça de NY marca audiência de processo
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK
A Justiça Federal de Nova
York agendou para 18 de dezembro a primeira audiência
do processo indenizatório e criminal aberto nos EUA por familiares de dez dos 154 mortos
na queda do Boeing-737 da Gol,
em 29 de setembro.
Na ação, o escritório de advocacia Lieff Cabraser Heimann
& Bernstein pede dinheiro da
empresa americana de táxi aéreo ExcelAire, dona do Legacy-600 que colidiu no ar com o vôo
1907, e da Honeywell, fabricante do sistema anti-colisão instalado nas duas aeronaves. O
valor ainda não foi estipulado.
"Embora a investigação oficial ainda esteja em andamento, há evidências de que a negligência da ExcelAire e da Honeywell contribuíram para o
acidente", disse o advogado Robert L. Lieff. Procuradas, as
empresas não responderam
aos pedidos de entrevista.
Segundo Lieff, a primeira audiência é preliminar, e será usada basicamente para expor o
caso e as provas coletadas. A
instrução do processo deve se
prolongar por 2007.
A acusação montou uma rede
de especialistas em acidentes
aéreos e legislação específica
para aviação para assessorar o
caso. Hans-Peter Graf, piloto
comercial e ex-investigador do
Swiss Aircraft Accidents Investigation Bureau, especialista
em erro humano, é pago por
Lieff para acompanhar o caso.
No Brasil, a parceria é com o
advogado Leonardo Amarante,
que intermedia o contato com
os familiares. Os pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paul Paladino, tiveram os passaportes
retidos e estão proibidos de
deixar o Brasil.
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