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Ofensas e ameaça de agressão física paralisam seção
DA REPORTAGEM LOCAL
A disputa por cargos na
eleição da Mesa Diretora da
Câmara Municipal de São
Paulo adiou ontem a votação de projetos importantes,
como o que pretende transferir serviços públicos a entidades privadas sem fins lucrativos. Um grupo de vereadores que se diz independente, batizado de "centrão", afirma que estão rompidos os acordos para votar
outras propostas, como a extinção da taxa do lixo.
A discussão entre o líder
da bancada do PL, Antonio
Carlos Rodrigues, e o líder
da bancada do PSDB, Juscelino Gadelha, teve xingamentos e ameaças de agressão física, um pouco antes da
votação do projeto sobre a
transferência de serviços para as organizações sociais.
"Foi um bate-boca, mas
não cheguei a brigar com
ele", afirmou Rodrigues, que
disse ter havido ofensas de
ambas as partes. Para Gadelha, tudo não passou de uma
"discussão democrática".
A confusão ocorreu pela
disputa da indicação do nome do 1º vice-presidente da
Câmara. O PSDB, do prefeito José Serra, reivindica o
cargo. Vereadores independentes do "centrão" (PTB,
PL, PMDB, PP e PSB) e a
bancada petista pretendem
votar em Celso Jatene (PTB).
"O problema ocorreu pela
tensão provocada pela eleição da Mesa, mas vamos
apelar para o bom senso dos
vereadores para concluírem
a votação dos projetos importantes para a cidade, como o fim da taxa do lixo e o
das OSs", afirmou o líder do
governo na Casa, vereador
José Aníbal (PSDB).
Os 55 vereadores devem
reeleger hoje o atual presidente da Casa, Roberto Tripoli (sem partido), para
mais um ano de mandato.
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