São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

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Ofensas e ameaça de agressão física paralisam seção

DA REPORTAGEM LOCAL

A disputa por cargos na eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo adiou ontem a votação de projetos importantes, como o que pretende transferir serviços públicos a entidades privadas sem fins lucrativos. Um grupo de vereadores que se diz independente, batizado de "centrão", afirma que estão rompidos os acordos para votar outras propostas, como a extinção da taxa do lixo.
A discussão entre o líder da bancada do PL, Antonio Carlos Rodrigues, e o líder da bancada do PSDB, Juscelino Gadelha, teve xingamentos e ameaças de agressão física, um pouco antes da votação do projeto sobre a transferência de serviços para as organizações sociais.
"Foi um bate-boca, mas não cheguei a brigar com ele", afirmou Rodrigues, que disse ter havido ofensas de ambas as partes. Para Gadelha, tudo não passou de uma "discussão democrática".
A confusão ocorreu pela disputa da indicação do nome do 1º vice-presidente da Câmara. O PSDB, do prefeito José Serra, reivindica o cargo. Vereadores independentes do "centrão" (PTB, PL, PMDB, PP e PSB) e a bancada petista pretendem votar em Celso Jatene (PTB).
"O problema ocorreu pela tensão provocada pela eleição da Mesa, mas vamos apelar para o bom senso dos vereadores para concluírem a votação dos projetos importantes para a cidade, como o fim da taxa do lixo e o das OSs", afirmou o líder do governo na Casa, vereador José Aníbal (PSDB).
Os 55 vereadores devem reeleger hoje o atual presidente da Casa, Roberto Tripoli (sem partido), para mais um ano de mandato.


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