da Agência Folha, em Recife

O racionamento de água em Recife (PE) alterou costumes da população e levou moradores de prédios e condomínios da cidade a adotar um sistema próprio de controle do consumo.
Para economizar água, os registros dos prédios só são abertos em horários pré-determinados Äduas a três horas por período. Hospitais, restaurantes e bares que não têm poços artesianos passaram a ser abastecidos por carros-pipa. Além de dificultar as tarefas domésticas, o racionamento aumentou o risco de a população contrair doenças, principalmente as diarréicas, como o cólera.
"É fundamental que as pessoas não comprem água de carros-pipa que não são cadastrados na prefeitura", disse a diretora do departamento de Vigilância Epidemiológica do Estado, Christianne Holmes. Devido à estiagem, o governo liberou a perfuração de novos poços artesianos em Boa Viagem, bairro nobre. As obras estavam suspensas em virtude da queda no volume da água subterrânea.



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