São Paulo, sexta, 16 de janeiro de 1998.



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Município e Estado divergem

da Sucursal do Rio

Duas visões de administração da Saúde dividem os governos estadual e municipal. O secretário municipal, Ronaldo Gazolla, quer ampliar um programa de estímulo da gestão pública das unidades. A secretária estadual, Rosângela Bello, aposta em iniciativas como um conselho gestor público de caráter privado.
Gazolla disse que, com a transferência dos hospitais federais, vai discutir com seus funcionários a implantação do Projeto Alternativo 40 Horas, que funciona desde 97 no hospital municipal Salgado Filho, no Méier (zona norte).
Médicos e demais funcionários passaram a trabalhar 40 horas semanais -em vez de dar plantões de 24 horas por semana. O quadro foi reduzido, com profissionais sendo transferidos para outros hospitais. A remuneração de um médico com mais de 15 anos de profissão chegou a pular de R$ 1,5 mil para R$ 4,5 mil.
Embora o governo do Estado tenha um projeto de terceirizar os serviços de seis hospitais-gerais, a secretária Bello nega que adotará sistema semelhante nas unidades federais.



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