da Reportagem Local

Entre os meses de janeiro e agosto de 1996, o PAS provocou o êxodo de 17.690 servidores municipais, segundo pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Esses funcionários foram transferidos da Secretaria Municipal da Saúde para outras secretárias e órgãos públicos porque não quiseram aderir ao plano.
Os dados foram obtidos a partir de registros de transferências administrativas publicados no ``Diário Oficial do Município''.
A Secretaria das Administrações Regionais (SAR), por exemplo, recebeu no período da pesquisa 421 médicos, 147 enfermeiros e 888 auxiliares de enfermagem.
A SAR é o órgão responsável pela fiscalização de obras e imóveis particulares e pela realização de pequenas obras públicas, como o fechamento dos buracos de rua.
No êxodo provocado pelo PAS, 85 técnicos em radiologia, que trabalhavam nos hospitais do município, foram transferidos para a Secretaria da Cultura.
A professora Evelin Naked Castro Sá, titular da faculdade, é co-autora do estudo. ``A pesquisa não tem caráter político, e sim científico'', afirma.

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