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Carandiru abrigou primeiros grupos do N/A
especial para a Folha
O N/A chegou ao Brasil em 1969,
pelas mãos de uma frequentadora
do A.A., a professora Sonia Maria
Manelli, hoje com 60 anos. Ela
nunca foi alcoólatra, mas sentia
necessidade, como conta, de ajudar quem tinha o problema.
Sonia soube que o N/A já existia
nos EUA, escreveu ao escritório
central, pediu informações e deu o
pontapé inicial no Brasil.
Os primeiros grupos foram formados na penitenciária feminina
do Carandiru, em São Paulo.
A popularidade do A.A. entre
psicólogos e psiquiatras, no Brasil
e no exterior, é grande. Por conta
disso, os grupos que se inspiraram
no A.A. encontram boa receptividade como tratamento auxiliar.
``Já encaminhei pacientes ao
N/A. Eram pessoas de poucos recursos, que não poderiam bancar
uma terapia'', diz o neuropsiquiatra Renato Luiz Marchetti, 40, do
Hospital das Clínicas.
``O que funciona é a pessoa ir até
o grupo e ver que outras pessoas
têm o mesmo tipo de problema e
conseguem superá-lo.''
``Acredito que deve haver um
acompanhamento psicológico paralelo'', diz a psicóloga clínica Ana
Lúcia Gomes Castello, 38.
(JNSá)
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