São Paulo, domingo, 16 de fevereiro de 1997.

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Entidade nasceu nos EUA nos anos 50

especial para a Folha

O N/A nasceu nos EUA, na década de 50, como o primeiro desdobramento do Alcoólicos Anônimos, o A.A., criado em 1939.
Muitos outros surgiram depois para tratar viciados em drogas, comedores compulsivos ou mesmo dependentes de amor e sexo.
Surgiram também grupos de apoio para familiares de alcoólatras (Alanom) e viciados em drogas (Naranom). ``Na maior parte dos casos, a família adoece junto com o alcoólico, e precisa também de ajuda'', diz um frequentador do A.A.
Ainda hoje, o A.A. é a maior das ``irmandades'' de ajuda mútua: atua em 141 países, com mais de 89 mil grupos. Um terço de seus frequentadores são mulheres. Um quinto, jovens com menos de 30 anos.
Como o A.A., o N/A e todas as outras ``irmandades'' baseiam seu programa em 12 passos que o ``paciente'' deve seguir em busca da cura, e 12 tradições que todo o grupo deve respeitar. Entre elas estão a obrigação de manter o anonimato e a independência financeira do grupo.
Nas reuniões, cada membro contribui com quanto dinheiro quiser. Se não quiser, ou não puder, não é obrigado a dar nada. Não há qualquer ligação com religião ou seitas, mas o N/A baseia sua filosofia na crença de que há um Deus -do mesmo modo que toda as outras ``irmandades''.
As principais idéias estão relacionadas em livros e folhetos, chamados de ``literatura'' nas reuniões. (JNSá)


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