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Entidade nasceu nos EUA nos anos 50
especial para a Folha
O N/A nasceu nos EUA, na década de 50, como o primeiro desdobramento do Alcoólicos Anônimos, o A.A., criado em 1939.
Muitos outros surgiram depois para tratar viciados em drogas, comedores
compulsivos ou mesmo dependentes de amor e sexo.
Surgiram também grupos de
apoio para familiares de alcoólatras (Alanom) e viciados em drogas (Naranom). ``Na maior parte
dos casos, a família adoece junto
com o alcoólico, e precisa também
de ajuda'', diz um frequentador do
A.A.
Ainda hoje, o A.A. é a maior das
``irmandades'' de ajuda mútua:
atua em 141 países, com mais de 89
mil grupos. Um terço de seus frequentadores são mulheres. Um
quinto, jovens com menos de 30
anos.
Como o A.A., o N/A e todas as
outras ``irmandades'' baseiam seu
programa em 12 passos que o ``paciente'' deve seguir em busca da
cura, e 12 tradições que todo o grupo deve respeitar. Entre elas estão
a obrigação de manter o anonimato e a independência financeira do
grupo.
Nas reuniões, cada membro
contribui com quanto dinheiro
quiser. Se não quiser, ou não puder, não é obrigado a dar nada.
Não há qualquer ligação com religião ou seitas, mas o N/A baseia
sua filosofia na crença de que há
um Deus -do mesmo modo que
toda as outras ``irmandades''.
As principais idéias estão relacionadas em livros e folhetos, chamados de ``literatura'' nas reuniões.
(JNSá)
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