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Promotoria vai abrir inquérito
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O Ministério Público Federal de
Campos vai abrir inquérito sobre
o acidente na P-36. O procurador
da República Yordan Moreira
Delgado quer saber se houve culpa da empresa ou imperícia de
funcionário. "Os outros dois acidentes na bacia de Campos este
ano também serão apurados."
Delgado diz que vai esperar o
fim da busca de corpos e o controle das explosões para abrir a investigação. Segundo ele, a estatal
pode ser acusada de homicídio
culposo (não-intencional) e familiares das vítimas poderão entrar
com pedido de indenização, se a
empresa for considerada culpada.
"Em caso de acidente ambiental, a
empresa também será acionada."
Semana passada, o Ministério
Público Federal do Rio denunciou
nove diretores e o presidente da
Petrobras, Henri Philippe Reichstul, sob acusação de crimes contra
o ambiente, por causa do vazamento de óleo na baía de Guanabara, em 18 de janeiro de 2000.
Reichstul ainda não quis se pronunciar. O Ministério Público do
Trabalho, no Rio, está apurando
as mortes ocorridas nos últimos
três anos na bacia de Campos.
O deputado federal Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB-SP) disse
ontem, em Macaé (RJ), que ele e
outros dez deputados federais vão
pedir que a Câmara dos Deputados transforme o grupo numa comissão externa para acompanhar
as investigações sobre o acidente.
O ministro José Sarney Filho
(Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis) disse que
vai cobrar responsabilidades e rigor na apuração do acidente.
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