da Agência Folha, em Bauru

O prefeito afastado de Bauru, Antonio Izzo Filho, procurado pela polícia desde a semana passada, poderá ser expulso do PPB paulista. A direção estadual do partido pediu ao diretório de Bauru (345 km de SP) informações sobre o envolvimento do prefeito em escândalos, para remeter o caso à comissão de ética.
O prefeito é acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva e peculato e de ser o mandante de atentados contra vereadores de oposição que cassaram seu mandato em agosto.
Segundo um grupo que foi preso acusado pelos atentados, o prefeito planejava mandar matar um juiz e um promotor da cidade.
Na semana passada, o Tribunal de Justiça decretou a prisão preventiva de Izzo Filho duas vezes.
Amanhã, os vereadores começam a votar um segundo processo de cassação do prefeito. Desta vez, ele é acusado de se omitir diante de denúncias de que um secretário praticou extorsão contra 14 empresários. O advogado de Izzo Filho, Ailton Gimenez, tenta na Justiça suspender a sessão.


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