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São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2003

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Cidade sediou Inconfidência

DA REDAÇÃO

Apesar de ser conhecida por suas ruas estreitas e tortuosas e por sua arquitetura barroca do século 18, a importância da cidade histórica de Ouro Preto não se restringe aos aspectos artísticos.
A cidade sediou um dos mais importantes movimentos políticos pela independência do Brasil, a Inconfidência Mineira (1789). Entre os inconfidentes estavam o poeta e magistrado Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), que escreveu "Marília de Dirceu", e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792).
Ouro Preto, ex-Vila Rica, foi fundada em 1698. Virou Imperial Cidade de Ouro Preto em 1823, quando se tornou a capital da Província de Minas Gerais. O município manteve essa condição até 1897, quando ocorreu a fundação de Belo Horizonte.
Seu nome surgiu em referência a pepitas de ouro que tinham aspecto de grãos escuros, encontradas em abundância no leito de um riacho nos arredores da cidade.
Além de dar origem ao nome do município, o metal precioso foi responsável por uma das maiores corridas do ouro sul-americanas e financiou a construção do conjunto urbano barroco local.
Em Ouro Preto -que recebeu em 1980 o título de Patrimônio Cultural da Humanidade tombado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura)- estão concentradas as obras do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), o maior expoente do barroco mineiro.
A igreja São Francisco de Assis, projetada por Aleijadinho, é considerada o ponto máximo do trabalho do artista.


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