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Estado tem projeto de revitalização
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Nos últimos 12 anos, o centro
histórico de Salvador passou por
uma completa transformação visual que devolveu aos baianos a
principal atração turística da cidade, o Pelourinho. Durante o período, mais de 500 casarões foram
totalmente revitalizados, transformando-se em estabelecimentos comerciais como joalherias,
restaurantes, museus e agências
bancárias.
Ao mesmo tempo em que as
obras de restauração prosseguem
-atualmente na sétima etapa-,
o governo estadual está desenvolvendo o projeto Rememorar, que
tem como principal meta atrair a
classe média para voltar a viver na
região do centro histórico, como
era frequente nos séculos 17 e 18.
"Levando pessoas da classe média para região, iremos atrair investimentos para o local e, a longo
prazo, a área voltará a ser valorizada pelo mercado imobiliário",
afirma o presidente da Conder
(Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia),
Mario Gordilho, 55.
No projeto-piloto, sete casarões
serão completamente reformados
-com a recuperação da fachada
e telhado originais- e transformados em 41 apartamentos de
um, dois ou três dormitórios. Esses imóveis serão financiados para servidores públicos estaduais e
municipais, por R$ 30 mil, em
média. O custo desta primeira
etapa está orçado em R$ 1,9 milhão. Na segunda etapa, serão recuperados mais 50 casarões.
Pesquisa
De acordo com um levantamento socioeconômico realizado
pela Conder, 41% das famílias que
atualmente vivem na área do centro histórico de Salvador recorrem a fossas rudimentares para o
escoamento de esgoto, e 57%
usam o banheiro na parte externa
da casa, sem as mínimas condições de higiene.
Além disso, quase a metade delas utiliza ligações clandestinas
para ter energia elétrica.
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