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São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2003

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Estado tem projeto de revitalização

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Nos últimos 12 anos, o centro histórico de Salvador passou por uma completa transformação visual que devolveu aos baianos a principal atração turística da cidade, o Pelourinho. Durante o período, mais de 500 casarões foram totalmente revitalizados, transformando-se em estabelecimentos comerciais como joalherias, restaurantes, museus e agências bancárias.
Ao mesmo tempo em que as obras de restauração prosseguem -atualmente na sétima etapa-, o governo estadual está desenvolvendo o projeto Rememorar, que tem como principal meta atrair a classe média para voltar a viver na região do centro histórico, como era frequente nos séculos 17 e 18.
"Levando pessoas da classe média para região, iremos atrair investimentos para o local e, a longo prazo, a área voltará a ser valorizada pelo mercado imobiliário", afirma o presidente da Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), Mario Gordilho, 55.
No projeto-piloto, sete casarões serão completamente reformados -com a recuperação da fachada e telhado originais- e transformados em 41 apartamentos de um, dois ou três dormitórios. Esses imóveis serão financiados para servidores públicos estaduais e municipais, por R$ 30 mil, em média. O custo desta primeira etapa está orçado em R$ 1,9 milhão. Na segunda etapa, serão recuperados mais 50 casarões.

Pesquisa
De acordo com um levantamento socioeconômico realizado pela Conder, 41% das famílias que atualmente vivem na área do centro histórico de Salvador recorrem a fossas rudimentares para o escoamento de esgoto, e 57% usam o banheiro na parte externa da casa, sem as mínimas condições de higiene.
Além disso, quase a metade delas utiliza ligações clandestinas para ter energia elétrica.


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