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Técnicos investigam morte por hantavírus no interior de SP
da Agência Folha, em São José do Rio Preto
Uma equipe do CVE (Centro de
Vigilância Epidemiológica) e do
Instituto Adolfo Lutz chegaram
ontem à região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, para investigar a segunda morte por
hantavírus neste ano no Estado.
Fatal na maioria das vezes, a
doença é transmitida por partículas de excreções de ratos, quando
misturadas à poeira e aspiradas
pelo ser humano. O hantavírus
não é transmissível pelo homem.
Os técnicos deverão capturar ratos nos municípios de Lucélia e
Caiabu, onde morava e trabalhava
a vítima, um cortador de cana de
16 anos. Exames permitem descobrir o tipo de hantavírus que os
animais transmitem.
Pessoas que conviviam com a vítima, em casa e no trabalho, serão
examinadas para saber se apresentam sintomas da doença.
O hantavírus causa a chamada
febre hemorrágica (hemorragias
pelo corpo).
O tempo de incubação do vírus é
de três a seis semanas. Os primeiros sintomas são dor muscular, vômito, tontura e calafrio.
A vítima, Vanderlei Pereira de
Castro, morreu no dia 1º de junho,
dez dias depois de ser internada.
No ano passado, duas pessoas
morreram com a doença, em Tupi
Paulista e Nova Guataporanga, na
região noroeste do Estado.
Dengue
O registro de casos de dengue
começou a cair em São José do Rio
Preto (451 km a noroeste de São
Paulo), depois de um período de
pico da doença.
Ontem, foram registrados mais
24 casos, elevando para 1.843 o número de doentes neste ano.
Em fevereiro e março, houve registros de mais de 150 casos por semana. A média caiu para menos de
30. O fim do período de chuvas inibe a procriação do Aedes aegypti, o
mosquito transmissor.
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