São Paulo, Quarta-feira, 16 de Junho de 1999
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Técnicos investigam morte por hantavírus no interior de SP

da Agência Folha, em São José do Rio Preto

Uma equipe do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) e do Instituto Adolfo Lutz chegaram ontem à região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, para investigar a segunda morte por hantavírus neste ano no Estado.
Fatal na maioria das vezes, a doença é transmitida por partículas de excreções de ratos, quando misturadas à poeira e aspiradas pelo ser humano. O hantavírus não é transmissível pelo homem.
Os técnicos deverão capturar ratos nos municípios de Lucélia e Caiabu, onde morava e trabalhava a vítima, um cortador de cana de 16 anos. Exames permitem descobrir o tipo de hantavírus que os animais transmitem.
Pessoas que conviviam com a vítima, em casa e no trabalho, serão examinadas para saber se apresentam sintomas da doença.
O hantavírus causa a chamada febre hemorrágica (hemorragias pelo corpo).
O tempo de incubação do vírus é de três a seis semanas. Os primeiros sintomas são dor muscular, vômito, tontura e calafrio.
A vítima, Vanderlei Pereira de Castro, morreu no dia 1º de junho, dez dias depois de ser internada.
No ano passado, duas pessoas morreram com a doença, em Tupi Paulista e Nova Guataporanga, na região noroeste do Estado.

Dengue
O registro de casos de dengue começou a cair em São José do Rio Preto (451 km a noroeste de São Paulo), depois de um período de pico da doença.
Ontem, foram registrados mais 24 casos, elevando para 1.843 o número de doentes neste ano.
Em fevereiro e março, houve registros de mais de 150 casos por semana. A média caiu para menos de 30. O fim do período de chuvas inibe a procriação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor.




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