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Provisórios não anulam déficit
DA REPORTAGEM LOCAL
No balanço das 52 instituições
federais, há mais substitutos que
vagas abertas -cerca de 8.000 para 7.141 vagas-, porque existem
professores cobrindo licenças ou
docentes que estão no exterior.
Mas há universidades que, mesmo com os substitutos, ainda têm
déficit. Na UFMG (Minas), há 188
contratados para 437 vagas. Na
UFRJ (Rio), são 201 substitutos
para 602 vagas; na UFF (Rio), 354
vagas e 282 provisórios. Unifesp
(São Paulo) tem 77 postos e 24
substitutos. UFRGS (Rio Grande
do Sul) mantém 252 contratados
para 354 vagas. E Unifap (Amapá)
tem três substitutos para 14 vagas.
"Há o problema da sobrecarga
do professor. Alguns pegam até
cinco disciplinas", disse o presidente da Andifes (associação que
reúne diretores das instituições
federais), Carlos Roberto Antunes, reitor da UFPR (Paraná).
Apesar do concurso, as universidades não preencherão o quadro. A UFRJ, que teve mais autorizações, pode prover 130 vagas.
"Não há sobrecarga. Nem atingimos a média aceita internacionalmente de 15 alunos por professor", disse o diretor do MEC José
Luiz da Silva Valente.
(EM)
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