São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CENTRO DETERIORADO

Diretor de entidade confirma problemas de higiene; curso e cartilha tentarão melhorar condições

Sindicato admite falhas e promete ação

DA REPORTAGEM LOCAL

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo admite haver problemas de falta de higiene em alguns estabelecimentos da região central.
Para evitar pelo menos dois deles -o manuseio incorreto e a exposição dos alimentos-, a entidade promete convidar atendentes e cozinheiros para participar de cursos de aprimoramento e distribuir aos trabalhadores uma cartilha com normas de higiene e de manipulação dos materiais.
"A dificuldade está em o proprietário conseguir controlar todos os seus funcionários. Temos escolas de hotelaria e de cozinha a custo zero para o associado", diz o diretor jurídico do sindicato, José Francisco Vidotto.
Vidotto afirma que a entidade apóia a fiscalização da prefeitura, "desde que seja feita sem retaliação". "Essa fiscalização da prefeitura é feita na hora do almoço. É impossível pegar uma cozinha em perfeita higiene nesse horário. Pedimos que seja feita uma blitz com maior consciência. Isso não é falta de higiene, é um procedimento normal. E fechar o estabelecimento é a pena capital para o comerciante", diz ele.

Retirada de camelôs
Sobre a retirada dos ambulantes da região do quadrilátero, a Administração Regional da Sé informou que a prefeitura está contratando fiscais para isso.
O processo, segundo informou a regional, está em andamento e prevê a contratação de 200 ajudantes-gerais e 30 agentes vistores para a Secretaria de Implementação das Subprefeituras, que devem ser deslocados para as regionais, conforme a necessidade.
A regional afirma que já está definido que não pode haver ninguém cozinhando nas ruas, nem descascando frutas.
No próximo dia 20, a Comissão Permanente de Ambulantes deve se reunir para discutir uma solução para o problema dos camelôs presentes no centro e começar a definir os locais onde será permitido o comércio ambulante.
Em geral, a solução deve ser acomodá-los em calçadões -existentes ou que serão construídos- e em bolsões (os shoppings populares), com distância mínima entre as bancas. (MD)

Texto Anterior: Ambulante mistura molhos e restos
Próximo Texto: Em 2001, SP já teve 1.487 casos de contaminação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.