|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CENTRO DETERIORADO
Diretor de entidade confirma problemas de higiene; curso e cartilha tentarão melhorar condições
Sindicato admite falhas e promete ação
DA REPORTAGEM LOCAL
O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São
Paulo admite haver problemas de
falta de higiene em alguns estabelecimentos da região central.
Para evitar pelo menos dois deles -o manuseio incorreto e a exposição dos alimentos-, a entidade promete convidar atendentes e cozinheiros para participar
de cursos de aprimoramento e
distribuir aos trabalhadores uma
cartilha com normas de higiene e
de manipulação dos materiais.
"A dificuldade está em o proprietário conseguir controlar todos os seus funcionários. Temos
escolas de hotelaria e de cozinha a
custo zero para o associado", diz o
diretor jurídico do sindicato, José
Francisco Vidotto.
Vidotto afirma que a entidade
apóia a fiscalização da prefeitura,
"desde que seja feita sem retaliação". "Essa fiscalização da prefeitura é feita na hora do almoço. É
impossível pegar uma cozinha em
perfeita higiene nesse horário. Pedimos que seja feita uma blitz
com maior consciência. Isso não é
falta de higiene, é um procedimento normal. E fechar o estabelecimento é a pena capital para o
comerciante", diz ele.
Retirada de camelôs
Sobre a retirada dos ambulantes
da região do quadrilátero, a Administração Regional da Sé informou que a prefeitura está contratando fiscais para isso.
O processo, segundo informou
a regional, está em andamento e
prevê a contratação de 200 ajudantes-gerais e 30 agentes vistores
para a Secretaria de Implementação das Subprefeituras, que devem ser deslocados para as regionais, conforme a necessidade.
A regional afirma que já está definido que não pode haver ninguém cozinhando nas ruas, nem
descascando frutas.
No próximo dia 20, a Comissão
Permanente de Ambulantes deve
se reunir para discutir uma solução para o problema dos camelôs
presentes no centro e começar a
definir os locais onde será permitido o comércio ambulante.
Em geral, a solução deve ser
acomodá-los em calçadões
-existentes ou que serão construídos- e em bolsões (os shoppings populares), com distância
mínima entre as bancas.
(MD)
Texto Anterior: Ambulante mistura molhos e restos Próximo Texto: Em 2001, SP já teve 1.487 casos de contaminação Índice
|