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Ferroviários
fazem greve
free-lance para a Folha
Uma greve dos ferroviários do Rio, em protesto
contra a privatização da
Flumitrens (Companhia
Fluminense de Trens Urbanos), deixou cerca de 350
mil pessoas sem transporte
da 0h às 13h de ontem.
Segundo a direção da Flumitrens, nenhum trem circulou durante a paralisação, que seria por tempo
indeterminado, mas foi interrompida após o leilão.
"Precisamos nos preparar para enfrentar as demissões e o fechamento de estações que vêm com a privatização", disse Valmir
Lemos, presidente do Sindicato dos Ferroviários da
Central do Brasil.
Durante o leilão, não
houve manifestação da categoria. Um grupo formado
por parlamentares e sindicalistas que protestava contra a privatização não passava de 50 pessoas enquanto o prédio da Bolsa de Valores, no centro do Rio, estava isolado pela Polícia
Militar. A operação de segurança envolveu 800 policiais.
Logo no início da manhã,
houve um incidente com o
deputado federal Carlos
Santana (PT-RJ), que não
estava credenciado pela
Bolsa e tentou ultrapassar a
barreira feita por seguranças e policiais. Um carro de
som dos manifestantes, que
não chegou a ser utilizado,
foi recolhido por estacionar
em local não permitido.
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