da Redação

Exatamente no mesmo ponto do acidente ocorrido ontem -no trecho da marginal Tietê entre as ruas Anhaia e Neves de Carvalho-, o monomotor Cessna 150 prefixo PT-LHF fez um pouso de emergência em dezembro de 89, às 9h30 -atualmente, horário de grande tráfego de veículos no local.
O piloto do avião, João Andreas Dilberg, disse na época que o motor do avião parou de funcionar quando ele se preparava para pousar no Campo de Marte.
Dilberg foi ajudado por um motorista de caminhão que, ao perceber a manobra que o piloto seria obrigado a fazer, começou a dirigir em ziguezague, represando o trânsito e deixando a pista livre para o pouso. Ninguém ficou ferido com o acidente.
Dois anos antes, em outubro de 87, o monomotor modelo Sertanejo prefixo PT-EOJ tinha caído a 50 metros do hospital da Aeronáutica, logo depois de decolar do Campo de Marte para Campinas (99 km de SP). A causa alegada na época também foi queda de potência do motor.
Em outubro de 93, o piloto Robson Bezerra de Andrade fez um pouso forçado com o Cessna 172 prefixo PT-BNT no gramado ao lado da raia olímpica da Cidade Universitária (zona sudoeste de SP).
Logo depois do pouso, foram constatadas duas irregularidades: o avião não tinha licença para voar e o Certificado de Habilitação Técnica de Andrade estava vencido.
Em entrevistas, o piloto revelou uma terceira irregularidade: ele ia jogar panfletos publicitários de um dentista, o que é considerado contravenção penal.
No dia 1º de fevereiro de 94, um helicóptero da Escola Superior de Aviação fez um pouso forçado em um campo de futebol próximo ao Jaraguá (zona noroeste de SP).
Mortes
Dos acidentes com pequenos aviões ocorridos em São Paulo nos últimos anos, o mais grave foi o que matou seis pessoas em novembro de 95, quando um Cessna caiu na avenida Santos Dumont (zona norte de SP), quase em frente à entrada do Campo de Marte, de onde decolara.
O Cessna prefixo PT-OLD caiu sobre dois carros que passavam pela avenida. Somente os ocupantes do avião morreram.



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