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As denúncias de Gilberto Monteiro da Silva
31.jan.99 - Polícia inicia as investigações no viaduto Santa Ifigênia, infiltra um investigador entre os 226 camelôs e flagra uma ambulante recolhendo dinheiro dos colegas pela estadia no local
23.fev.99 - Gilberto Monteiro da Silva é preso sob a acusação de comandar o esquema de extorsão a ambulantes no viaduto Santa Ifigênia e depõe à polícia. Ele é apontado por fiscais da Regional da Sé e por ambulantes como o responsável pela a venda dos pontos de comércio no local e pelo recolhimento de propina mensal. Após sair da prisão, o camelô contrata dois seguranças, que o protegem até junho
Como era o esquema
Segundo depoimento de Silva
Quem paga:
Camelôs de São Paulo
Quanto pagavam:
Cada camelô dava cerca de R$ 40 por semana
Por que pagavam:
Para poder trabalhar na rua irregularmente ou para ser avisados com antecedência caso houvesse um "rapa"
Líder dos camelôs:
Silva como representantes dos ambulantes ficava com R$ 10 mil
Assessor de vereador:
O líder dos camelôs entregava R$ 15 mil para assessores do então vereador Hanna Garib
Manutenção da associação:
R$ 5 mil eram destinados à limpeza e segurança do viaduto
5.mar.99 - Silva afirma que pagava R$ 500 por semana (de fev. a maio de 98) a Sinésio Gobbo, que se identificava como assessor do ex-prefeito Paulo Maluf, para que os camelôs permanecessem no viaduto. O ambulante disse que parou de dar a propina quando notou que ele não tinha o poder declarado
dez.99 - Silva é preso durante protesto do camelôs na rua 25 de março contra a proibição e a remoção da barracas e solto em seguida
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