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OUTRO LADO
Estado não tem competência para analisar o caso, afirma advogado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O advogado do laboratório Enila, Paulo Henrique Lins, questionou a competência da Justiça de
Minas para apreciar o caso, já que
a empresa tem sede no Rio.
"O Código de Processo Penal
prevê que a competência [para
julgar] é do lugar do crime. Se ele
[delegado] está indiciando pelo
[artigo] 273 [adulteração de substância medicinal], então entende
que o crime foi praticado aqui
[Rio] e se qualifica pelo resultado
que aconteceu aí [Minas]."
Segundo Lins, o Enila adquiriu
600 kg de carbonato de bário para
transformar no princípio ativo do
Celobar. Mas o químico Antônio
Carlos Fonseca, segundo Lins,
alega que a experiência não deu
certo e que o material foi descartado no laboratório, onde já foram encontrados "quase 400 kg
de uma substância branca" semelhante ao carbonato de bário.
"A contaminação pode ter sido
resultado de negligência, até de
sabotagem", disse o advogado.
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