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Centros esperam material de teste
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem laboratório, a Fundação
Hemoba, da Bahia, ainda não tem
condições de fazer testes com a
tecnologia NAT.
"Os técnicos nós já temos. Mas
estamos ainda sem o laboratório e
a tecnologia", explica Adriana
Mello, responsável pelo hemocentro, um dos maiores da região
Nordeste.
Para a implantação do teste,
existe a necessidade de uma área
isolada, a fim de evitar contaminações, e pessoal treinado para
executar o exame no sangue coletado, além, obviamente, do material de testagem.
"Mas aqui não posso dizer que a
culpa é do ministério [da Saúde]",
acrescenta Mello. Segundo ela, o
Estado não prestou contas devidamente e, por isso, não recebeu
verbas para infra-estrutura.
"Eu sou a favor do exame. Se você consegue evitar uma contaminação, já ganhou", diz.
"Aqui estamos com o laboratório pronto e técnicos também
desde 2003. Falta poder comprar
o kit [de testagem, que será financiado via ministério]. Ninguém
conseguiu ainda implantar no
país", afirma Eliana Dalla Nora,
assistente técnica da Hemorede
do Mato Grosso do Sul.
A situação é a mesma do hemocentro coordenador do Distrito
Federal. "Estamos esperando o
ministério adquirir e repassar os
testes", diz Maria de Fátima Brito
Portela, do órgão. "É uma segurança a mais, mas não reduz o risco a zero."
O hemocentro é um dos que
responde, na Justiça, por uma
transfusão que contaminou um
paciente. O doador estava em "janela imunológica".
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