São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2007

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Após duas mortes na família, mãe de Alana quer ajuda para deixar morro

LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO

O assassinato, na sexta-feira passada, do office-boy Hélio, 25, pouco mais de um mês após a morte por bala perdida de Alana, 12, levou Edna Ezequiel a querer sair do lugar onde nasceu: o morro dos Macacos, em Vila Isabel, zona norte do Rio.
Mãe de Alana e irmã de Hélio, Edna, 33, reivindicava ontem ajuda oficial para deixar o seu barraco. Ela está sem condições de trabalhar como doméstica desde a morte da filha, e vive de cestas básicas doadas.
"Estou morando na mesma casa em que convivia com minha filha. Não recebi nada do Estado até hoje. Eles podiam dar meios para a gente comprar outra coisa, porque dinheiro para sair nós não temos. Quero ir lá para baixo", diz ela, sobre a parte urbanizada de Vila Isabel.
A Secretaria Estadual de Assistência Social informou que, logo após a morte de Alana, se pôs à disposição de Edna para um encontro. A secretaria diz que ainda espera pelo contato.
A mudança não será simples: a família diz só deixar o morro completa -são 28 pessoas.


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