São Paulo, sexta-feira, 17 de maio de 2002

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Para especialistas, sistema é viável

DA REPORTAGEM LOCAL

O sistema de trólebus é uma alternativa viável para uma cidade como São Paulo. A opinião é compartilhada por uma urbanista e dois consultores de trânsito ouvidos pela Folha. Para eles, o que está errado é a forma como o sistema vem sendo administrado.
Para a urbanista Valeska Peres Pinto, presidente da comissão de circulação e urbanismo da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), a solução estaria em agrupar a frota de trólebus em corredores específicos. "O que vemos em São Paulo é que os trólebus estão em várias linhas. Se operassem em sistema de corredor, poderiam desenvolver uma velocidade maior e ser mais úteis."
O diretor-presidente da SPTrans, Carlos Carmona, reconhece a desorganização que permeia o sistema e afirma que a prefeitura pretende "racionalizar" a rede. Ele promete, para este ano, investimentos da ordem de R$ 5 milhões em corredores exclusivos e reforma do sistema.
Entre outras virtudes do trólebus, Valeska cita o fato de eles serem veículos não-poluentes, que não provocam ruído e que têm uma vida útil maior do que os ônibus movidos a diesel.
Para Laurindo Junqueira, consultor da ANTP, os trólebus são uma alternativa viável porque não utilizam o petróleo como combustível. Ele cita Quito, no Equador, que, com a implantação dos trólebus, acabou com o transporte clandestino e atende cerca de 300 mil pessoas/dia.



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