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Para especialistas, sistema é viável
DA REPORTAGEM LOCAL
O sistema de trólebus é uma alternativa viável para uma cidade
como São Paulo. A opinião é
compartilhada por uma urbanista
e dois consultores de trânsito ouvidos pela Folha. Para eles, o que
está errado é a forma como o sistema vem sendo administrado.
Para a urbanista Valeska Peres
Pinto, presidente da comissão de
circulação e urbanismo da ANTP
(Associação Nacional de Transportes Públicos), a solução estaria
em agrupar a frota de trólebus em
corredores específicos. "O que vemos em São Paulo é que os trólebus estão em várias linhas. Se operassem em sistema de corredor,
poderiam desenvolver uma velocidade maior e ser mais úteis."
O diretor-presidente da
SPTrans, Carlos Carmona, reconhece a desorganização que permeia o sistema e afirma que a prefeitura pretende "racionalizar" a
rede. Ele promete, para este ano,
investimentos da ordem de R$ 5
milhões em corredores exclusivos
e reforma do sistema.
Entre outras virtudes do trólebus, Valeska cita o fato de eles serem veículos não-poluentes, que
não provocam ruído e que têm
uma vida útil maior do que os
ônibus movidos a diesel.
Para Laurindo Junqueira, consultor da ANTP, os trólebus são
uma alternativa viável porque
não utilizam o petróleo como
combustível. Ele cita Quito, no
Equador, que, com a implantação
dos trólebus, acabou com o transporte clandestino e atende cerca
de 300 mil pessoas/dia.
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