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Para prefeitura, impacto no valor final será nulo
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário do Planejamento
Urbano, Jorge Wilheim, e a equipe de técnicos que criou o Plano
Diretor acreditam que o preço
dos apartamentos em São Paulo
permanecerá o mesmo.
Wilheim faz ressalva apenas no
caso de condomínios comerciais
como os da avenida Engenheiro
Luís Carlos Berrini (zona sul),
"onde há grande procura".
A tese na qual se baseia a sua
equipe é simples: ao rebaixar o
coeficiente de aproveitamento, o
preço dos terrenos também cairá.
O valor de um lote é determinado
por sua localização e potencial
construtivo, indicado pelo CA.
"Como um terreno que permitia construir quatro vezes pode
continuar com o mesmo preço se
passar a permitir apenas uma vez?
Isso seria revogar as leis do próprio mercado", diz Wilheim.
A tese baseia-se também em um
fato: os terrenos em Z-2, onde hoje se permitem construções de até
duas vezes o seu tamanho (CA 2),
custam quase a metade dos lotes
localizados em Z-3, que tem CA 4.
"A cidade cresceu e se verticalizou de maneira desigual. Os lugares em que se permitiam construir mais viraram paliteiro. O rebaixamento do CA tem a intenção
de distribuir melhor essa verticalização", afirma.
As regiões com terrenos Z-3 e Z-4 são o grande filão das construtoras e são cerca de 8% do território.
"Mas a localização também influi.
Bairros como Jardins já não têm
mais terrenos. Como o preço irá
baixar?", diz Ricardo Leite.
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