da Reportagem Local

Apesar de ter ascendido socialmente, o secretário dos Negócios Jurídicos da Prefeitura de São Paulo, Edivaldo Brito, passa com frequência por situações de constrangimento por ser negro.
"Só pela polícia, já fui parado quatro vezes. Em uma delas, me mandaram colocar as mãos na cabeça, e os policiais vinham de arma em punho. No meu carro, não me param, provavelmente porque acham que sou só um motorista. O motorista da secretaria disse que trabalha nessa função há mais de dez anos, e isso nunca aconteceu. Só que, antes de mim, todos eram brancos."
Um dos responsáveis por promover a Justiça na cidade de São Paulo, Brito acha que a violência atinge mais a população negra porque ela vive junto à miséria.
"A população negra está em áreas em que os equipamentos urbanos são menos numerosos. Ela precisa de investimentos que se deve fazer nas áreas mais carentes, para que o negro deixe de ser sinônimo de pobre." (RV)



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