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OUTRO LADO
"Controle já
está regular"
da Reportagem Local
A assessoria de imprensa
da Cohab disse ontem que a
empresa já adotou novas
normas de controle de frequência dos funcionários de
confiança emprestados a outros órgãos da administração municipal.
Segundo a companhia, a
partir da recomendação do
TCM feita em 4 de janeiro
passado, ela passou a exigir
que os órgãos mandem regularmente a seu departamento de recursos humanos as
folhas de frequência dos funcionários emprestados
acompanhadas de um atestado do superior hierárquico
dos mesmos declarando que
trabalharam naquele mês.
A Cohab admitiu que os
casos identificados na auditoria estavam com os controles defasados e afirma que
está tentando recuperar as
folhas e os atestados da época nos órgãos beneficiados
pelo empréstimo para encaminhar ao TCM.
A empresa confirmou que
todos os funcionários receberam seus salários, independentemente de os órgãos
onde estão lotados terem enviado a comprovação de frequência. "Temos que partir
do princípio de que estão
trabalhando, até que se prove o contrário".
O procedimento é contestado até pelo secretário municipal da Administração,
Renato Tuma. Segundo ele,
os pagamentos só podem ser
feitos mediante comprovação de ponto. "Sem a folha
de frequência, o pagamento
é irregular", disse Tuma.
Sobre a formalização dos
empréstimos, a Cohab afirmou que tem hoje 27 funcionários cedidos, todos com
documentos atestando o paradeiro.
A empresa não explicou o
que houve com os supostos
empréstimos ocorridos à
época da auditoria do TCM.
Segundo o secretário Tuma, não pode haver empréstimo de funcionários sem a
formalização do ato.
O secretário de Comunicação Social, Antenor Braido,
disse que o prefeito Celso
Pitta orientou a empresa em
janeiro a rever os controles.
Anhembi
O diretor administrativo
do Anhembi, Oswaldo Mattua, limitou-se a dizer que as
irregularidades apontadas
aconteceram antes do início
da atual gestão, em 1º de
maio passado. Por isso, segundo ele, não seria possível
identificar em que ponto do
processo de gestão o controle da mão-de-obra falhou.
Mattua não soube informar também se foram feitas
auditorias internas na contratações de temporários nos
últimos dois anos para saber
se o problema se repetiu.
(SC)
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