São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 2000


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Medidas visam crescimento da oferta

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Começa a funcionar hoje, no aeroporto de Brasília, uma central do Ministério da Saúde que permitirá o remanejamento de órgãos destinados a transplante entre Estados e gerenciará uma lista nacional de receptores.
A lista única elaborada em cada Estado continuará vigorando, mas a central vai possibilitar que um órgão disponível em determinado local, onde não é feita a cirurgia de transplante dele, seja levado para outro lugar, para ser aproveitado.
A central foi criada por meio de portaria assinada pelo ministro José Serra. Ela permitirá também que órgãos que não encontram receptores compatíveis nas listas únicas dos Estados sejam aproveitados. Atualmente, segundo o ministério, cerca de 24.800 pessoas esperam em filas de transplantes.
A Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos foi instalada ontem no aeroporto de Brasília, funcionará 24 horas por dia e articulará o trabalho de 23 centrais estaduais.
Por meio de portarias, o ministro criou, ainda, um registro nacional de doadores potenciais e bancos de órgãos e tecidos que serão cadastrados no SUS.
Foram criados bancos de olhos, para incrementar a disponibilidade de córneas, e bancos de sangue de cordão umbilical e placentário que visam melhorar a oferta de células progenitoras para uso em transplante de medula óssea em pacientes que não têm parente doador.
Também foram criados bancos de tecidos ósteo-fascio-condro-ligamentos para melhorar a oferta desse material para cirurgias de doenças ósteo-articulares.


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