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Medidas visam crescimento da oferta
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Começa a funcionar hoje,
no aeroporto de Brasília,
uma central do Ministério
da Saúde que permitirá o remanejamento de órgãos
destinados a transplante entre Estados e gerenciará uma
lista nacional de receptores.
A lista única elaborada em
cada Estado continuará vigorando, mas a central vai
possibilitar que um órgão
disponível em determinado
local, onde não é feita a cirurgia de transplante dele,
seja levado para outro lugar,
para ser aproveitado.
A central foi criada por
meio de portaria assinada
pelo ministro José Serra. Ela
permitirá também que órgãos que não encontram receptores compatíveis nas listas únicas dos Estados sejam
aproveitados. Atualmente,
segundo o ministério, cerca
de 24.800 pessoas esperam
em filas de transplantes.
A Central de Notificação,
Captação e Distribuição de
Órgãos foi instalada ontem
no aeroporto de Brasília,
funcionará 24 horas por dia
e articulará o trabalho de 23
centrais estaduais.
Por meio de portarias, o
ministro criou, ainda, um registro nacional de doadores
potenciais e bancos de órgãos e tecidos que serão cadastrados no SUS.
Foram criados bancos de
olhos, para incrementar a
disponibilidade de córneas,
e bancos de sangue de cordão umbilical e placentário
que visam melhorar a oferta
de células progenitoras para
uso em transplante de medula óssea em pacientes que
não têm parente doador.
Também foram criados
bancos de tecidos ósteo-fascio-condro-ligamentos para
melhorar a oferta desse material para cirurgias de doenças ósteo-articulares.
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