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Idade é 'alvo fácil' das drogas
da Sucursal do Rio
O público infanto-juvenil de
7 a 14 anos, especialmente o
que frequenta a escola pública,
é alvo fácil para outros problemas de saúde além da anemia,
como o uso de drogas e as
doenças sexualmente transmissíveis.
Dados obtidos pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio
com organizações que trabalham com jovens mostram
que, aos 12 anos, já começa o
contato com drogas e álcool. A
vida sexual começa, em média,
aos 13 anos.
"Sem orientação adequada,
o jovem começa a manter relações sexuais sem prevenção e
pode contrair Aids ou outras
doenças sexualmente transmissíveis. Surgem também
muitos casos de gravidez, e tudo isso é vivenciado na escola", afirmou o gerente do programa de Saúde Escolar da Secretaria Municipal de Saúde,
Carlos dos Santos Silva.
Segundo Silva, têm crescido
entre crianças e adolescentes as
mortes por causas externas,
como acidentes, homicídios e
atropelamentos. Em 96, 42,9%
das mortes na faixa etária de 5
a 9 anos ocorreram por causas
externas. Em 97, o percentual
de mortes por causas externas
nessa faixa etária foi de 40,1%.
Entre crianças de 10 a 14
anos, as mortes por causas externas representaram 57,7%
do total nessa faixa etária em
96 e 55,6% em 97.
Entre crianças menores, as
causas mais comuns são quedas e atropelamentos. Na adolescência, os jovens começam a
ser vítimas de homicídios e acidentes automobilísticos.
"O nosso público tem indicadores muito negativos. O
trabalho tem que ser completo
e se torna mais difícil, daí o reforço nos programas de treinamento de professores e educação para a saúde", disse Silva.
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