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DESARMAMENTO
Presidente da Câmara defende fim do referendo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Câmara dos
Deputados, João Paulo Cunha
(PT-SP), afirmou ontem considerar dispensável a realização de
consulta popular para que se decida sobre a proibição da comercialização de armas no país, proposta constante do projeto de Estatuto do Desarmamento em tramitação na Casa.
"O referendo não é a peça mais
importante da lei, o mais importante é fazer com que a nova legislação possa desarmar a população
brasileira (...). Claro que seria importante consultar o povo, mas,
se para aprovar o conteúdo da lei
precisar retirar o referendo, acho
melhor do que correr os riscos de
rejeição."
O referendo, que seria realizado
em outubro de 2005, é um dos
pontos mais polêmicos da proposta. Ele foi aprovado no Senado
em julho, mas acabou sendo derrubado na Comissão de Segurança Pública da Casa.
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), relator da proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), recuperou o
ponto e disse que não o retirará de
seu relatório. A previsão é a de
que o Estatuto seja votado na terça-feira na CCJ.
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