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São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 2003

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Girsz Aronson reconhece criminoso

Gilberto Marques/Folha Imagem
Girsz Aronson na sede do Denarc, onde fez reconhecimento de seu sequestrador confesso, Ciechanovicz


DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"

O empresário Girsz Aronson, dono da rede de lojas G. Aronson, reconheceu Pedro Ciechanovicz como seu sequestrador e uma casa na periferia de São Roque (59 km a oeste de São Paulo) como sendo o cativeiro no qual ele passou 14 dias, em outubro de 1998.
Aronson voltou ao local na última sexta-feira e indicou até o canto da casa onde ficava acorrentado pelos pés. Ontem, ele prestou depoimento no Denarc e reconheceu Ciechanovicz. "É ele, é ele mesmo", disse o empresário, enquanto o observava por meio de um olho mágico na delegacia.
A casa localizada pela polícia serviu de cativeiro para a maioria dos sequestros do grupo, entre eles o de Girsz Aronson e o de uma estudante, filha de um empresário do ramo de veículos de Santo André (Grande São Paulo).
Até agora, a polícia identificou 38 membros da quadrilha. Treze deles estão presos, incluindo Ciechanovicz, e dois morreram.
O sequestrador e Gringo fariam parte da célula-mãe do esquema. Os dois seriam responsáveis por administrar a estrutura, planejar sequestros e executar os planos. Abaixo deles ficavam células secundárias, com a função de escolher vítimas, estudar hábitos e cuidar de cativeiros.
O esquema, segundo a polícia, dificultava a identificação de toda a quadrilha quando um integrante era preso. Mesmo com a liberação de João Bertin, por exemplo, seu cativeiro ainda é desconhecido. O Denarc acredita que o lugar fique perto de Maringá (PR).


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